Retomando o assunto com a minha falta de assunto, minha falta de amor próprio, ego ferido e tensões pós-modernas, resolvi publicar aqui três poemas que compus modestamente, num momento de fruição ímpar. Gosto da escrita, porém não a exercito, o que dá um sabor todo especial quando elas surgem no centro cardíaco, passam pelo cérebro e saltam de minhas veias através da esferográfica ou do lápis! "O lápis só escreve as sombras das palavras" (ouça aqui :
SêoVerton). Caríssimos amigos, depois de uma semana me sentindo jururu, só, out-side... escrevi esses poemas que publico. Este primeiro, que aparecerá em imagem, começou com a visualização das voltas que meu pequeno mundo deu, expressado no desenho. Após refletir sobre esse espiral que vivo, escrevi. Os outros dois surgiram anteriormente, após uma semana de sublimação através da poesia. Passei acompanhado de Leminski, Quintana, Drumond, Neruda, Vinícius, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, João Cabral, Cacaso e Ana Cristina Cesar. Li, senti e copiei como um escriba diversos poemas deles. Depois de estar cheio de belas palavras, digamos que "
inspiralado", escrevi
Saudoso e
Vivência. Deixo como citação a última estrofe do poema
Anfiguri de Vinícus de Moraes :
"Vida, quem me dera...
Amor, dura pouco...
Poesia, ai!..."
Saudoso
Um aperto no peito
hora do adeus, hora do tchau.
Estampado na cara,
um sorriso!
Como disfarce...
Vivência
Nessa vida
que vivo na escola
o que vale a pena são as crianças...
agosto/2008
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Um abraço a todos!
Éverton